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Maquila x Zona Franca no Paraguai: qual escolher?

  • Foto do escritor: Camila Schimmidt
    Camila Schimmidt
  • há 3 dias
  • 3 min de leitura

Introdução

Quando empresários e investidores analisam o Paraguai, geralmente se deparam com dois regimes que prometem benefícios fiscais: a Lei Maquila e as Zonas Francas.

A primeira impressão pode ser de que ambos são iguais — afinal, os dois falam de isenções e incentivos. Mas a realidade é que existem diferenças profundas entre os dois modelos.

E neste artigo vamos ser diretos: apesar de parecer atrativa, a Zona Franca raramente é a melhor opção. Vamos mostrar por que a Lei Maquila é o caminho mais inteligente e seguro para quem busca lucratividade real e competitividade internacional.

O que é a Zona Franca no Paraguai

A Zona Franca é um regime aduaneiro especial, destinado principalmente a:

  • Armazenagem de mercadorias.

  • Reexportação de produtos.

  • Comércio internacional em áreas delimitadas.

Em tese, a empresa instalada em uma Zona Franca tem benefícios como isenção de alguns impostos de importação e facilidades logísticas. Parece bom, mas há limitações sérias.

O que é a Lei Maquila

Já a Lei Maquila (Lei 1064/97) é um regime de incentivo à produção industrial para exportação.

Seus principais pontos:

  • 1% de imposto sobre o valor agregado.

  • Direito de importar insumos, agregar valor no Paraguai e exportar ao Mercosul sem imposto de importação.

  • Reconhecimento internacional, especialmente dentro do bloco Mercosul.

  • Flexibilidade para diversos setores industriais.

Em resumo: a Zona Franca é comércio; a Maquila é indústria competitiva.

Por que NÃO usar uma Zona Franca

Apesar de oferecer benefícios aparentes, a Zona Franca traz riscos e limitações que tornam sua escolha pouco inteligente em comparação à Maquila:

  1. Isolamento jurídico e fiscal: produtos originados em Zona Franca muitas vezes não têm o mesmo tratamento preferencial nos acordos do Mercosul.

  2. Foco em reexportação, não em produção: é um regime muito mais voltado ao comércio do que à manufatura de alto valor agregado.

  3. Risco de desatualização: ao contrário da Maquila, que está em constante revisão e aperfeiçoamento, a legislação das Zonas Francas está defasada e menos competitiva.

  4. Burocracia adicional: paradoxalmente, muitas Zonas Francas exigem mais trâmites específicos, tornando o processo mais caro e lento.

  5. Baixa atratividade internacional: grandes players globais preferem regimes já consolidados e reconhecidos, como a Maquila.

  6. Menor proteção tributária: os incentivos não chegam perto da carga mínima da Maquila (1%).

  7. Limitação de mercado: produtos de Zona Franca podem sofrer restrições para entrar no Mercosul com a mesma competitividade que produtos da Maquila.

Brasil x Paraguai: o contraste aumenta

Se no Brasil a burocracia já sufoca, optar pela Zona Franca no Paraguai é trocar seis por meia dúzia: você até economiza em alguns pontos, mas não alcança o poder de competitividade da Maquila.

Enquanto a Lei Maquila coloca sua indústria para competir globalmente, a Zona Franca mantém você restrito, operando quase como um entreposto comercial.

O que grandes indústrias já entenderam

O número de indústrias brasileiras instaladas no Paraguai sob o regime Maquila cresce ano após ano. Mais de 60% das maquilas paraguaias têm capital brasileiro.

Pouquíssimas, no entanto, optaram pela Zona Franca — justamente porque perceberam que esse regime não entrega os mesmos resultados em escala industrial.

Bloco de Autoridade – Guia Paraguai

O Guia Paraguai, liderado por Marlon Rihayem, acompanha de perto tanto o regime Maquila quanto as Zonas Francas.

E a recomendação é clara: para quem quer montar indústria competitiva, a Maquila é o caminho.

Com o Guia Paraguai, você terá acesso a:

  • Curso + GPT Maquila → entenda todos os detalhes da Lei Maquila e aplique corretamente.

  • Consultoria empresarial para avaliar riscos e oportunidades reais.

  • Cursos DIY sobre abertura de empresa, residência e documentação.

  • GPTs de assessoria em tributação, jurídico e contabilidade.

  • Coworking em Assunção com endereço fiscal.

  • Transfer executivo para investidores.

  • Contabilidade própria integrada ao regime Maquila.

Nosso papel é garantir que você não caia em armadilhas legais ou fiscais e direcione seu capital para a estrutura mais competitiva.

Conclusão

A Zona Franca pode parecer uma boa ideia, mas é um modelo limitado, ultrapassado e com baixa atratividade no cenário atual.

Já a Lei Maquila é uma das ferramentas mais poderosas da América Latina para transformar indústrias em operações globais competitivas, com 1% de imposto, isenção no Mercosul e lucros em dólar.

👉 Antes de investir, fale com o Guia Paraguai e com Marlon Rihayem para estruturar sua operação no regime certo. Não desperdice tempo e dinheiro em modelos que não entregam o máximo de benefícios.

🔹 Bloco 3 – Fontes oficiais

[SUACE – suace.gov.py][DNIT/SET – dnit.gov.py][Tratados do Mercosul – mercosur.int][Asociación de Empresas Maquiladoras del Paraguay – cnime.org.py]

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