10 erros ao montar uma indústria no Paraguai (e como evitá-los)
- Camila Schimmidt
- há 3 dias
- 4 min de leitura
Introdução
O Paraguai é hoje um dos destinos mais promissores para quem deseja abrir uma indústria competitiva. Com energia elétrica barata, mão de obra acessível, incentivos fiscais da Lei Maquila e possibilidade de lucros em dólar, o país se tornou polo de atração para indústrias brasileiras e estrangeiras.
Mas aqui está a verdade que poucos contam: montar uma indústria no Paraguai não é fácil. O caminho é repleto de armadilhas que podem atrasar, encarecer ou até inviabilizar um projeto.
Neste artigo, vamos listar os principais erros que empresários e profissionais experientes reconhecem imediatamente — aqueles que fazem qualquer dono de fábrica dizer: “é isso mesmo, eu já passei por isso”. E vamos mostrar por que o erro mais grave está na concepção do projeto.
Os erros mais comuns ao montar uma indústria no Paraguai
Subestimar o tempo de implementaçãoMuitos acreditam que em seis meses já terão a fábrica rodando. A realidade é outra: prazos médios de 18 a 24 meses são comuns.
Não planejar o projeto Maquila desde o inícioO erro fatal é pensar que primeiro se abre a empresa e depois se estuda o regime fiscal. O correto é desenvolver um projeto estruturado de Maquila desde o começo.
Acreditar que o Paraguai é “fácil demais”Existe a falsa ideia de que basta atravessar a fronteira e abrir uma empresa. Sim, a burocracia é menor que no Brasil, mas não é inexistente.
Escolher mal os prestadores de serviçoÉ normal trocar de contador 4, 5 ou até 6 vezes até encontrar alguém realmente confiável. O mesmo vale para despachantes aduaneiros e consultores locais.
Depender exclusivamente de mão de obra técnica localNo Paraguai, é fácil contratar trabalhadores braçais. Mas é difícil encontrar mão de obra técnica de qualidade. Muitas vezes, sai mais barato deslocar alguém de confiança do Brasil para acompanhar a implementação.
Ignorar o custo da logística inicialMontar uma indústria exige importação de equipamentos e matérias-primas. Se o projeto não for bem estruturado, as cargas podem ficar meses presas na aduana.
Não prever capital de giro adequadoMuitas indústrias subestimam os custos iniciais e ficam sem fôlego financeiro durante a implementação.
Focar apenas nos benefícios fiscaisA Lei Maquila é fantástica, mas não resolve todos os problemas. Se o modelo de negócios não for bem desenhado, a fábrica pode operar no prejuízo mesmo com 1% de imposto.
Achar que “consultoria resolve tudo”Muitos contratam consultores locais achando que terão o problema resolvido. O que acontece, na prática, é que boa parte dessas consultorias não tem equipe técnica suficiente, e o empresário se vê sozinho.
Não ter um parceiro estratégico de longo prazoA implantação da fábrica é só o começo. Sem acompanhamento contínuo, erros fiscais ou de gestão podem gerar multas e perda de benefícios.
O erro mais caro: o projeto mal feito
Todos os erros listados acima convergem para um ponto central: a falta de um projeto sólido de Maquila desde o início.
O projeto não é apenas um documento burocrático. Ele define:
O modelo de negócio.
A estrutura de importação e exportação.
Os prazos e a logística.
O enquadramento fiscal correto.
As exigências ambientais e legais.
Um projeto mal feito pode significar anos de atraso, milhões desperdiçados e até a perda total do benefício fiscal.
Como evitar esses erros
Aqui está a realidade: no Paraguai, não existe mão de obra técnica abundante para serviços especializados. Isso significa que, mesmo pagando caro, você terá dificuldades em contratar serviços de qualidade.
Por isso, muitos empresários descobrem que sai mais barato:
Treinar e enviar alguém de confiança para acompanhar a implementação.
Utilizar ferramentas estruturadas, como o Curso Completo de Maquila + GPT Maquila (lançamento até dezembro de 2025), que fornecem todo o passo a passo estratégico para reduzir erros e evitar prejuízos.
E, claro, para quem busca uma implementação 100% acompanhada, existe a possibilidade de contar com o próprio Marlon Rihayem, que desenvolve projetos de Maquila para pouquíssimas empresas ao ano.
Bloco de Autoridade – Guia Paraguai
O Guia Paraguai, referência em negócios, imigração e tributação, oferece soluções práticas para quem deseja abrir uma indústria no Paraguai:
Curso + GPT Maquila → para empresários que querem independência e segurança no processo.
Consultoria exclusiva com Marlon Rihayem → limitada a 6 a 8 projetos por ano, com valores a partir de USD 30.000.
Cursos DIY para abertura de empresa, residência, cédula e validação de diplomas.
GPTs especializados em tributação, jurídico empresarial e contabilidade.
Coworking com endereço fiscal em Assunção.
Transfer executivo para investidores.
Contabilidade própria, integrada ao regime Maquila.
Conclusão
Abrir uma indústria no Paraguai pode ser a jogada mais inteligente da sua vida empresarial — mas só se você evitar os erros que tantos outros já cometeram.
Subestimar prazos.
Confiar em prestadores inadequados.
Ignorar a falta de mão de obra técnica.
Acreditar que a consultoria “faz tudo sozinha”.
👉 O erro principal, o que realmente pode destruir seu investimento, é um projeto mal estruturado.
Por isso, não caminhe sozinho.
Se você quer independência e segurança, aposte no Curso + GPT Maquila.
Se você precisa de acompanhamento premium, verifique se ainda há vaga na consultoria direta com Marlon Rihayem — limitada a apenas 8 indústrias por ano.
O Paraguai é o país que mais cresce na América do Sul. Mas aqui, só vence quem entra preparado.
🔹 Bloco 3 – Fontes oficiais
[SUACE – suace.gov.py][DNIT/SET – dnit.gov.py][Tratados do Mercosul – mercosur.int][Asociación de Empresas Maquiladoras del Paraguay – cnime.org.py][MADES – mades.gov.py]
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